Continuação dos slides da Diocese de Guaxupé/MG
- ´Confundem as pessoas, iludem as famílias, atraem os jovens para uma mentalidade permissiva e propostas que excluem pessoas. ´A banalização da vida alcançou o mundo virtual por meio das fake News, dos perfis falsos, notícias caluniosas e cheias de ódio. ´[...] Pode acontecer que cristãos façam parte de redes de violência verbal. [...] Mesmo nas mídias católicas é possível ultrapassar os limites, tolerando-se a difamação e a calúnia e parecendo excluir qualquer ética a respeito da fama alheia. [...] É impressionante como, às vezes, pretendendo defender outros mandamentos, ignora-se completamente o oitavo: “não levantar falso testemunho” e destrói-se, sem piedade, a fama alheia (GE, 115).
- ´Impõe-se a cultural do individualismo, chegando ao ego-ísmo. ´A pessoa entra em competição e passa a ver o outro como adversário e inimigo a ser abatido. ´Há um processo extremamente preocupante nos últimos anos: o aumento da violência letal contra públicos específicos (Atlas da Violência, 05/09/19). ´As pessoas passam a valer pelo que produzem e consomem, ignorando-se os Direitos Humanos e abrindo o perverso caminho da intolerância política, religiosa e cultural, raiz de fundamentalismos, preconceitos, discriminações.
- ´Aumenta a importância do Estado como guardião da vida, Estado este mais voltado para o aspecto econômico. O Estado tem indispensavelmente uma função social e esta função tem que ser cumprida hoje, com efetivo equilíbrio entre o econômico e o social, por meio de políticas públicas. ´A omissão do Estado o equipara àqueles que promovem a morte como nos casos de guerra. A incapacidade do Estado em frear a violência contribui para a banalização do mal, e favorece grupos de extermínio, poderes paralelos, além de assumir a grave mentalidade de que “bandido bom é bandido morto”
- ´Crise de sentido é geradora de desesperança, esgotamento existencial, depressão, levando até o suicídio (DGAE 2019-2023, 59). ´Estado de niilismo, fundo do poço existencial e também social.
- ´Articulada ao desrespeito (melhor seria “desprezo”), ao ser humano, encontra-se a agressão (melhor seria “destruição”) da natureza. ´Papa Francisco é o que melhor explica em LS, 139; Quando falamos de meio ambiente, fazemos referência também a uma particular relação: a relação entre a natureza e a sociedade que a habita. Isto impede-nos de considerar a natureza como algo separado de nós ou como uma mera moldura da vida. Estamos incluídos nela, somos parte dela e compenetramo-nos.
[...] A natureza requer paciência para oferecer a nós o melhor ar para respirarmos, a melhor água para nos saciar, o melhor frescor da brisa suave em tempos cálidos, a chuva mansa que traz vida à terra. Terra que mãe a nos oferecer seus mais belos frutos. Mãe que cuida e a quem devemos cuidar.
“ENSINAR A AMAR” É PRATICAR O NOVO HUMANISMO “A única arma para melhorar o Planeta é a Educação com ética. Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor da pele, por sua origem, ou ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender, e se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar” (Nelson Mandela).
Fonte: Texto retirado dos slides da Diocese de Guaxupe/MG