Santa Catarina nasceu Alexandra, filha da nobre e milionária família Ricci, de Florença, na Itália, em abril de 1522.
Nessa mesma época explodia na Europa a revolta de Lutero. Enfrentando a riqueza da família, que queria vê-la casada e rendendo nova fortuna ao clã, e o movimento contra a Igreja, Alexandra entregou-se ao catolicismo, assumiu o nome da santa que venerava e tornou-se uma das grandes místicas da Igreja.
Sua decisão de abraçar a Fé manifestou-se bem cedo. Tinha sete anos quando foi entregue à educação das irmãs beneditinas em Prato, cidade vizinha. Quando completou os estudos e teve de voltar ao lar paterno, recusou a convivência com o luxo e a riqueza que a família ostentava e escolheu continuar vivendo sob as regras do convento.
Os pais lutaram para fechar um contrato de casamento vantajoso. Um dos pretendentes à sua mão, um jovem também nobre de Florença, cansou de freqüentar a sua casa em encontros arrumados pelas famílias.
Mas Alexandra insistiu na escolha de uma vida casta e religiosa até que os pais concordassem com sua entrada em um convento. Alexandra escolheu o das dominicanas, em Prato, onde assumiu o nome de Catarina, santa da qual era devota.
Catarina de Ricci viveu uma das experiências místicas mais impressionantes da Igreja. Toda Quinta-feira da Paixão ela sofria as dores de Cristo, até o final da sexta-feira. Um sofrimento e tanto. Mas, Catarina não se alienava por causa da contemplação e dos êxtases experimentados.
Participava ativamente da vida comunitária e chegou a assumir cargos de responsabilidade no convento, desempenhando suas funções com dedicação e disciplina. Por seu equilíbrio foi considerada mestra espiritual, dando conselhos e orientando sacerdotes, bispos e cardeais. Correspondia-se com frequência com São Carlos Borromeu, São Filipe Néri e o Papa São Pio V.
Santa Catarina de Ricci faleceu em fevereiro de 1590.
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